domingo, dezembro 13

Graças aos teus olhos

O anjo abandonou as minhas mãos. Vazias, largadas num canto, sem o menor sentido de conforto ou calor possível de se sentir. Diria dezenas de desculpas, cada uma diferente, cada uma com um sentido oposto a uma coisa qualquer. Não estou perdido. Apenas desamparado. Perdi o mumento sorridente da minha "pequena semana", mesmo sabendo que os encontros poderão ocorrer a qualquer momento. Os sorriso serem expressos como o dia anterior. Enfeitiçados por milhares de sentimentos ou palavras agradáveis de se ouvir. Tento não pensar muito no que poderia ter acontecido ou pelo menos o que poderia ter feito. Pois isso seria nada. Até hoje já vi do que seria capaz, até mesmo quando a vergonha me mata por dentro quando a rapariga de quem eu gosto, não sabe, ou sabe e fica pior do que eu, quando me aproximo. Por agora estou bem, sei do que é possível ainda acontecer e por isso mantenho a cabeça erguida. Sabendo que pode também não dar em nada, mas mantenho a cabeça erguida, até que a próxima me conquiste o coração. Teria mais de 100 textos para escrever o novo desejo de sentir, mas foi tudo por água abaixo. Claro que os posso escrever, não terão é a mesma força que antes.

Chamava a isto tragédia, mas estaria a fazer demasiados filmes. Graças aos teus olhos, fazias os sentimentos que tinha (e que ainda sustento) por ti, serem de coisas belas e delicadas de se pegar, assim como de se sentir em certos momentos. Não me sentia preenchido. Sentia-me correspondido e agradável. Não me arrependo de ter feito o que fiz. Levei o sentimento para a frente a níveis que nunca pensaria chegar a tocar. Fazer coisas que pensava impossíveis. Fiz alguém feliz nos seus primeiros minutos de "descoberta". Já foi bom.

2 comentários:

  1. Hum, essa esperança já foi por água abaixo porque?

    O que realmente importa é teres consciencia que valeu a pena tentar. Vale sempre independentemente do rumo que a vida tome*

    Beijinhos

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  2. abe do que me lembrei com o titulo de seu texto?
    De José Saramago...

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